segunda-feira, 10 de maio de 2010

Luna Clara no caminho, antes da ponte


Luna Clara mirou uma nuvem no céu e foi correndo pela estrada. A sorte dela foi ter encontrado aqueles homens que estavam super molhados.
Agora só faltava ela encontrar a Doravante. Era tudo misturado o medo com a felicidade, a chuva com o anoitecer da estrada o que Luna Clara sentia. Ela sabia que estava correndo perigo, mas era por necessidade.
Era para dizer a verdade, ela não sabia nada sobre o mundo, a não ser até a beira da estrada. O resto era desconhecido. Exceto pelos comentários que ouviam e era imediatamente passado adiante.
Eles falavam que a culpa era de uma senhora, uma dona muito estranha que morava na casa do Vale da Perdição, nesta casa havia muitos cães e milhões de mistérios a serem desvendados.
O povo de agora fala muito. Mas deu a cara em uma matilha, o que poderia acontecer o pior. Assim que cães viram Luna Clara, rosnaram para ela. Foi por ali, um pouquinho, perdeu uma sorte grande, que foi a confiança do destino seu avô, que perdeu todas suas histórias que ele havia colecionado durante a sua vida, e suas tias perderam a esperança, mais treze anos antes.

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